O processador Alder Lake Core i9 de 12ª geração da Intel é realmente mais rápido que o M1 Max

O processador Alder Lake da Intel está começando a ficar disponível em laptops para PC e isso significa uma coisa: benchmarks!

Primeiro, vamos conferir as especificações dos laptops:

• MacBook Pro M1 Pro de 14 polegadas: M1 Pro de 10 núcleos (8 de desempenho e 2 de eficiência); GPU de 16 núcleos; 32 GB de RAM DDR5/6400; SSD de 1TB; Tela Liquid Retina XDR com ProMotion (taxa de atualização máxima de 120Hz)
• MacBook Pro M1 Max de 14 polegadas: M1 Max de 10 núcleos (8 desempenho e 2 eficiência); GPU de 32 núcleos; 64 GB de RAM DDR5/6400; SSD de 4TB; Tela Liquid Retina XDR com ProMotion (taxa de atualização máxima de 120Hz)
• MSI GE76 Raider: Intel Core i9-12900HK de 14 núcleos de 12ª geração (6 núcleos de desempenho e 8 núcleos de eficiência); GPU para notebook Nvidia GeForce RTX 3080 Ti; 32 GB de RAM DDR5/4800; SSDs NVMe PCIe 4.0 de 2 TB; Tela de 1080p com taxa de atualização de 360Hz

Geekbench é um benchmark geral de uso geral que usamos para testar todos os chips da Apple em Macs e iPhones. No teste de CPU multi-core do Geekbench 5, o Alder Lake Core i9 tem uma vantagem de 5% sobre o processador da Apple. No teste de núcleo único, a melhoria de Alder Lake foi de 3,5%. Isso é basicamente um empate. Alder Lake tem uma ligeira vantagem, mas em muitos casos, você nem notará a diferença.

Os resultados do benchmark gráfico OpenCL do Geekbench 5 parecem dramáticos. O Notebook MSIGE76 testado possui placa gráfica RTX 3080TI da Nvidia, que oferece desempenho máximo, e isso aparece nos resultados. Mas uma comparação mais aplicável é examinar os resultados para as GPUs integradas. Nesse caso, o M1 Max e sua GPU de 32 núcleos apresentam um resultado 183% superior em relação à GPU integrada do Alder Lake, uma Iris Xe.

Outro benchmark popular é o Cinebench R23, que realiza modelagem 3D e é um teste multi-thread, então quanto mais núcleos uma CPU tiver, melhor. Ele também coloca pressão constante na CPU e não se destina a medir picos de desempenho. Aqui, a vantagem do Alder's Lake é mais aparente, apresentando um resultado que é uma melhoria de 29% em relação ao M1 Pro.

E a eficiência energética?

Executamos algusn testes para avaliar o consumo de energia do laptop equipado com Alder Lake. Durante o teste multi-core Cinebench R23, o laptop Alder Lake esteve consistentemente na faixa de 100 watts, com picos entre 130 e 140 watts. No caso do Macbook com o chip M1 Max, o consumo energético durante o o Cinebench R23 foi de 39,8 watts. Se compararmos com os mais de 100 watts do I9 de 12ª geração

Nós não testamos o consumo de energia do M1 Pro/Max, mas a AnandTech fez usando o Cinebench R23 e descobriu que o consumo de energia do M1 Max era de 39,7 watts versus mais de 100 para o MSI GE76 Raider de 11ª geração. Isso é muito menos do que Alder Lake.

Em nossos teste o MSI GE76 Raider obteve 6 horas de reprodução de vídeo offline, muito longe das 17 horas do MacBook Pro. Essa é uma grande diferença, especialmente em um laptop. É verdade que o MSI GE76 Raider não se aventura muito longe de uma tomada elétrica e tem demandas completamente diferentes do MacBook Pro, mas a Apple conseguiu oferecer velocidades quase tão impressionantes quanto as da Intel sem sacrificar a eficiência energética.

Uma vitória para a Intel, porém......

Os fãs de PC certamente pegarão essa primeira rodada de resultados e os usarão para se gabar e tudo bem. Mas a vitória da Intel aqui está cheia de ressalvas. Por um lado, há preocupações com o consumo de energia e a duração da bateria. Por outro lado, o laptop testado custa US$ 3.999 no EUA e representa o absoluto topo de linha que a Intel tem a oferecer em um laptop. O MacBook Pro de 14 polegadas da Apple custa metade e tem um desempenho quase tão bom.

No final, porém, comparar Alder Lake e o M1 acaba sendo um simples exercício acadêmico que não significa muito. Surgiram rumores de que a Apple poderia continuar a oferecer processadores Intel em um Mac Pro para acomodar os usuários avançados que dependem de software nativo da Intel, então há alguma relevância nisso. Mas, caso contrário, a linha Mac da Apple será completamente baseada nos Chips M desenvolvidos pela própria Apple até o final deste ano, então quem se importa com o desempenho dos processadores Intel? Independente de qualquer coisa, os resultados reafirmam que o silício da Apple no Mac é o caminho a seguir, mesmo para usuários de PC.